PGD e PASBC são temas de reunião da Dirad com o Sinal
Também estiveram na pauta assuntos como carreira, celetistas e concursos
Na manhã de hoje (11), a diretora de Administração, Carolina Barros, esteve reunida com representantes do Sinal para conversar sobre assuntos de interesse dos servidores representados pela entidade. Também estiveram presentes o chefe do Depes, Marcelo Cota, e alguns integrantes da equipe do Depes e do gabinete da Dirad.
PGD
Um dos assuntos tratados no encontro foi o novo Programa de Gestão e Desempenho, o PGD. Paulo Lino, representante do Sinal, reconheceu o avanço obtido com a nova normatização. “Vimos que diversas das sugestões apresentadas pelo Sinal para o Programa de Gestão foram acatadas. Agora, vamos encaminhar ao Depes propostas a serem incorporadas nos normativos complementares”, comentou Lino.
Carolina reforçou que a Dirad e o Depes têm pautado suas ações na escuta das demandas dos servidores. “Um de nossos insumos é a pesquisa de clima. Na última pesquisa, o Programa de Gestão apareceu como uma demanda muito forte e levamos isso em consideração ao levar a proposta do PGD à Diretoria Colegiada”, comentou a diretora. “Seguiremos trabalhando para ouvir os servidores, conhecer seus anseios e construir coletivamente o futuro do BC. No caso do PGD, precisaremos nos educar para uma nova cultura de organização do trabalho”, completou.
PASBC
Em relação ao PASBC, Paulo Lino comentou que tem recebido reclamações dos filiados do Sinal a respeito de prazos de reembolso, descredenciamento de prestadores e dificuldades no atendimento telefônico. Demandou ainda uma atualização mais frequente das informações financeiras sobre o Programa disponibilizadas no Portal do PASBC.
Em resposta, Gustavo Guberman, chefe de divisão na área de Saúde do Depes, apresentou alguns números do Programa. Quanto a reembolsos, de fato o prazo médio de atendimento subiu durante a pandemia. “De uma média de 19 dias em 2019, passamos a operar hoje com uma média de 45 dias”, relatou Guberman. O aumento ocorreu em virtude de dificuldades operacionais enfrentadas no trabalho remoto, especialmente de terceirizados. “O valor do médio dos reembolsos é de R$ 634,85, sendo que 80% são reembolsos de consultas, no valor médio de R$ 100”, reportou o chefe de divisão. Assim, embora de fato o prazo de ressarcimento tenha aumentado, são poucos os casos em que o reembolso é em valor elevado o suficiente a ponto de comprometer o orçamento do beneficiário.
Guberman explicou também que o total de prestadores que solicitou o descredenciamento ou a suspensão de atendimento foi de 57 empresas, o que corresponde a 1,9% do total de prestadores do PASBC. Desses 57, apenas
10 são considerados prestadores relevantes, com grande quantidade de atendimentos ou de alguma especialidade crítica. Em nenhuma praça o descredenciamento fez com que o local ficasse sem contar com a cobertura de uma especialidade médica antes disponível. Marcelo Cota comentou que está previsto para março o lançamento do novo Portal do PASBC, que ofertará uma maneira mais simples para o envio de guias de pagamento pelos prestadores. “Com isso, acreditamos que teremos o retorno de alguns desses que suspenderam os atendimentos”, comentou o chefe do Depes.
Sobre o atendimento do PASBC, Guberman relatou que de fato a demanda é alta. Somente em Brasília, foram mais de 57 mil atendimentos em 2020, sendo um terço deles por telefone. O Depes e o Deinf estão trabalhando em melhorias no sistema de telefonia. Mas o Depes incentiva que os beneficiários usem preferencialmente o e- mail como canal de contato, pois ele permite priorizar as demandas, de forma que as mais urgentes sejam atendidas com maior agilidade.
Marcelo Cota se ofereceu para realizar reunião específica com o Sinal sobre o PASBC para discutir com mais detalhes essas e outras questões. Paulo Lino reconheceu o esforço de todos os servidores e terceirizados que atuam no PASBC e declarou que o Sinal quer atuar como colaborador para dirimir os problemas enfrentados.
Outros temas
Depes e Sinal acordaram em unir esforços para garantir que, no âmbito da reforma administrativa, a carreira do BC seja tratada como carreira de Estado. Também há um esforço conjunto no sentido de realizar tratativas com o Ministério da Economia para o atendimento de demandas dos celetistas, ex-empregados de empresas prestadoras de serviço que tiveram vínculo com o Banco Central reconhecido judicialmente. Quanto a concurso público, a diretora Carolina declarou que o BC continua empenhado para conseguir autorização para realização de concursos. A ideia é priorizar concursos menores e mais frequentes.